Benvindo ao Blog Carro Sem Dúvida !


Caro Leitor, gostaria muito de ouvir suas dúvidas automotivas e também sua opinião, seja sobre temas a tratar, carros a avaliar, tendências tecnológicas ou outro assunto afeto à temática deste blog. Alerto que algumas funções do blog não funcionam bem no Internet Explorer, use outro navegador.

Mande suas perguntas para blogdoronaldomartins@gmail.com. Terei prazer em responder.


O blog agora tem o seu próprio endereço, onde passarei a fazer os novos posts, em carrosemduvida.com, mas lá continuarei com as cinco linhas principais, as quais comento aqui abaixo e à esquerda.


Obrigado pela visita, Ronaldo Martins.


domingo, 29 de julho de 2012

O que é o KERS usado na Formula1?

Em dia de corrida na Formula 1 é inevitável, muita gente se pergunta como funciona o KERS.

Alguns leitores perguntam como ele funciona. O KERS (sigla em inglês para abreviar Sistema de Recuperação de Energia Cinética – Kinetic Energy Recovery System), como o nome diz, é um dispositivo feito para recuperar a energia “perdida” nas frenagens e usá-la como reserva de potência naqueles momentos do circuito onde o motor funciona em potência máxima e com o KERS poder contar com uma “forcinha adicional”.

Os carros de F1 hoje tem motores de cerca de 800 HP. O KERS pode oferecer mais 80 a 130 HP, dependendo do sistema. O sistema “acumula” energia das frenagens, quando um gerador transforma energia cinética do movimento em energia elétrica. A energia é acumulada numa bateria e quando a potência adicional é necessária o gerador é convertido em motor elétrico, consome a energia acumulada na bateria e “ajuda” o motor a gasolina a acelerar o carro.

O sistema tem conceito parecido com os usados nos modernos carros híbridos, como o Toyota Prius e o Honda Insight. Os diagrams mostram como o gerador/motor pode ser acoplado no sistema motor/transmissão. O eixo principal é o que leva o movimento para o diferencial.



sábado, 28 de julho de 2012

Polo 2003 ou Corsa 2012?


Um leitor me escreveu:

“...que está querendo vender seu carro, um Polo Next1.6 (2003), com baixa quilometragem original e completo. Entretanto, com opreço dos carros novos reduzidos e as taxas de juros também, vale a pena tentarcomprar um carro novo (estou pensando num Corsa Hatch completo, que é o quepresumo conseguir pagar).
Pelo fato de eu não ter um valor entrada que faça asparcelas de um carro novo serem mais generosas (5 mil), estou na duvida se devo comprar o carro do meu colega ao invés do novo...o Polo está novo, eele fará um preço abaixo da tabela de mercado (20 mil). Não sei se é umadesvantagem comprar um carro de 2003 e com motor a gasolina..., mas gostaria dealguma ajuda na decisão!”

Caro leitor, há muitasvariáveis na sua dúvida, mas com certeza ela procede. O Polo é um carro atraente e se está bem cuidado, ainda te dará muito prazer ao dirigir, por outro lado, oprazer de um carro 0km é grande, aquele cheirinho de carro novo é enebriante...

Vou fazer uma análise depontos fortes e fracos de cada um.

Os pontos fortes do Poloseriam: robustez do projeto, motor 1.6 vigoroso e confiável, preço bem inferiorao Corsa, mas há muitos carros do mesmo ano (Hatchs 2003 1.6) na faixa entre R$16 e 17 mil.

Já os pontos fracos do Poloseriam, carro com nove anos e, mesmo pouco rodado, perto do limite critério deprojeto de muitas peças, bem defasado do modelo atual, motor só a gasolina, nãoter garantia de fábrica, seguro caro, peças de reposição caras.

Os pontos fortes do Corsaseriam: bom layout do projeto, motor moderno e econômico (1.4 flex), garantiade fábrica, boas condições atuais de compra, bom espaço interno, seguro barato(percentualmente), peças de reposição mais baratas (no primeiro ano cobertaspela garantia).

Já os pontos fracos do Corsaseriam, carro na reta final de produção, potencial grande desvalorização nospróximos três anos, bem desasado de outros modelos da Chevrolet.

Lembre que se você optarpelo Corsa, ainda terá que desembolsar os custos de seguro e emplacamento. Já noPólo, você deve estar preparado para a despesa de uma revisão inicial e depoiscom os altos custos de manutenção, que serão também mais freqüentes que as doCorsa, pela diferença de quilometragem e uso.

Como você disse que estavacom pouca disponibilidade de dinheiro, a solução mais racional me parece seroptar pelo Polo.

Se você for nesta linhasugiro:

- negocie a redução do preçopara no máximo uns R$ 17 mil.
- identifique uma boaoficina para fazer uma revisão de compra (troca de óleos do motor e  caixa,troca de filtros de óleo e gasolina, troca de velas e cabos, troca depastilhas de freio).
- se os pneus estiveremgastos, reduza ainda mais o valor da compra, ou negocie a substituição dosmesmos pelo atual proprietário.

Se você pretende ficar maisde quatro anos com este carro e entender que o Corsa cabe no seu orçamento,opte por ele, pois o Polo te dará muitas despesas de manutenção nos próximosanos, mas lembre que o pior dos mundos é ficar inadimplente e perder o carropara a financeira.

Boa sorte na escolha.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Câmbio automático ou automatizado?

Meu amigo Moraes me perguntou, "para o usuário, há diferença entre o câmbio automático e o automatizado?"

A resposta é não (ou melhor, praticamente não). Um usuário típico não sentirá diferenças significativas entre um sistema e outro.

Apesar de serem radicalmente diferentes do ponto de vista mecânico,

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Se seu carro quebrar na estrada, você sabe o que fazer?


O acostamento de uma estrada é sempre um lugar perigoso. Ao parar, os carros que há poucos momentos pareciam lentos, acompanhando a sua marcha, agora passam voando perto de seu carro parado.

Tenha gravado no celular os telefones das concessionárias das estradas pelas quais você vai passar. Se você esqueceu de anotar antes de sair de casa, faça-o ao entrar na estrada. Há sempre cartazes informando.

Lembre-se, mesmo carros novos e bem cuidados enguiçam! Não menospreze

terça-feira, 24 de julho de 2012

UNO, 1.0, 8V, 4P, 4 cilindros, 2011

Test-drive

Km iniciais – cerca de 39900 km
Km rodados – uns 40 km
Local do teste – ruas da Zona Sul e do Centro do Rio de Janeiro

Na direção – A direção hidráulica é leve, ótima nas manobras, mas leve demais em velocidades mais altas. A posição de dirigir é muito boa, o volante não tem regulagem de altura, tampouco o banco do motorista tem regulagens de altura ou lombar, ainda assim é fácil encontrar uma boa posição para guiar o carrinho, que parece maior por dentro que por fora (o teto alto e o pára-brisa distante, ajudam nesta sensação). O painel é simples, mas o desenho agradável. Conta com relógio digital e “econômetro”.



segunda-feira, 23 de julho de 2012

Quando devo trocar os limpadores de pára-brisas?

Os limpadores de pára-brisas são parte fundamental da segurança dos veículos na chuva. A troca das borrachas deve ser feita no máximo a cada ano, ou, quando a eficiência de limpeza estiver comprometida (o uso do veículo em estradas de terra reduz a vida útil das borrachas).

Antes de trocar, entretanto, faça uma boa limpeza, pois a poeira e o óleo podem interferir na capacidade de limpeza do vidro.

domingo, 22 de julho de 2012

Adaptar uma suspensão hidráulica é possivel?

Num carro com suspensão convencional (mola e amortecedor) é possível adaptar uma suspensão hidráulica?

Sim, é possível, mas o resultado pode não ser dos melhores.

Algumas empresas no Brasil (e muitas no exterior) vendem sistemas completos adaptáveis a praticamente qualquer carro. Eles pode ser "convencionais" (fazem a mesma função da suspensão original) ou reguláveis, que controlam altura e forma de operar de cada um dos atuadores (comuns em "low-riders").

Seja qual for a opção, o sistema pode funcionar, mas há que lembrar que não se trata mais do sistema original e o usuário deve ter cuidado com as reações do carro em situações extremas.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Quando a chapa dos carros nacionais ficou resistente à ferrugem?

O Vitor me fez esta pergunta observando alguns carros antigos bastante oxidados.


A resposta, para a maioria dos fabricantes nacionais, se situa no ano de 1986, ano em que as aciarias brasileiras passaram a fornecer chapas para a estamparia das montadoras com elementos de liga que conferiam ao aço maior resistência a corrosão.


Em tempo, para as chapas de carroceria da maioria dos nossos carros, ao falarmos em ferrugem, oxidação ou corrosão, estamos nos referindo ao mesmo fenômeno, ou seja, a formação do óxido de ferro (reação química de átomos de oxigênio e de ferro).

A Saturn ainda existe?

Meu amigo Guilherme me perguntou sobre a fábrica americana Saturn, se ela tinha mesmo fechado.


Na verdade a Saturn, como marca da GM ainda vende carros (usados) e peças nos Estados Unidos, mas a filosofia original (ser uma fabrica americana, mas usando projetos, métodos de

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Citroën Xantia usa suspensão hidráulica ou pneumática?

Um entusiasta do Citroën Xantia (importado para o Brasil na década de 90) me perguntou se o carro usa suspensão hidráulica ou pneumática?



Na verdade a suspensão do Xantia e de vários outros Citroëns são hidropneumáticas. Elas contam com acumuladores hidráulicos (tipicamente seis, mas podem chegar a nove), chamadas e em forma de esferas, que na parte inferior são alimentadas com óleo hidráulico, já na parte superior existe nitrogênio, separados por uma membrana de borracha especial.

Quatro esferas são ligadas diretamente às rodas, cada uma fazendo o papel do conjunto de mola e amortecedor das suspensões convencionais. Para cada par de esferas, há pelo menos mais uma, que funciona como um acumulador, melhorando o tempo de resposta do sistema. Em alguns carros da marca, com sistema ativo, existem até nove esferas.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Mais veículos militares antigos no ICRJ.

Para os que gostam do assunto, um pouco mais de história (para mim, um momento de matar saudades, pois as três viaturas a seguir, tiveram suas repotencializações homologadas por mim quando trabalhava no Campo de Provas da Marambaia - Exército Brasileiro):


JEEPs CJ3.
O EB os repotencializou com motores de Opala de 4 cilindros a gasolina (GM 2.5).
Bons resultados no projeto desenvolvido pela Bernardini de SP, na década de 80.
Leves e com motores fortes, eles assustaram muita gente nos testes de longa duração em estradas do interior do Rio, SP e Minas.

Dois JEEPs CJ5.
O EB repotencializou este modelo com motores de Opala de 4 cilindros (GM 2.5) a gasolina.
Bons resultados (projeto também da Bernardini).

 Dodge 3/4 ton, que o EB repotencializou com motor Mercedes Bens a diesel 
(o resultado não foi dos melhores, motor e transmissão nõ combinaram bem).

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Veículos militares antigos no ICRJ.

Neste domingo, minha amiga Simone me convidou para conferir a exposição de veículos militares antigos no Iate Clube do Rio de Janeiro - ICRJ.

Compartilho com os leitores do BLOG algumas fotos destas raridades:

 Uma visão geral, no aprasível deck do Iate Clube.

domingo, 15 de julho de 2012

Como lavar e encerar o carro (programa de domingo sem praia).


Para lavar e encerar seu carro adequadamente, sem riscos para a pintura, organiza “a farra” da seguinte maneira:

Se possível, coloque seu carro à sombra e perto de uma mangueira de água limpa. Dá para lavar só com balde, é até ecologicamente mais correto, mas vamos focar na lavagem com uso de mangueira. Feche bem vidros, tampas e portas e molhe todo o carro, do teto para baixo, assim você economiza água e trabalho.

Tenha em mãos utensílios como: shampoo de boa qualidade para lavagem de carros, panos de algodão macio ou microfibra, toalha de algodão ou microfibra para secagem, uma cera de carnaúba não abrasiva de boa qualidade, caso você queira encerar a pintura depois de lavar o carro.

Misture o shampoo com água num balde, para aplicá-lo com mais segurança (observe a indicação do fabricante no rótulo). Os mais ortodoxos e cuidadosos usam dois baldes, um para a lataria e outro para as rodas, pneus e saias da carroceria. Isto evita que a sujeira destas partes baixas arranhe a pintura.

Se estiver usando apenas um balde, tome cuidado de lavar a carroceria de cima para baixo, evitando lavar partes menos sujas com o pano bem contaminado depois de lavar as partes baixas. Observe que todas as partes foram lavadas, sempre em movimentos circulares.

Sem deixar que a espuma seque, volte a usar a mangueira para retirar todo o excesso, enxaguando do teto para as rodas. Em seguida use o pano ou toalha de secagem, novamente de cima para baixo. Fique atento às reentrâncias, pois elas acumulam água e depois deixam marcas na pintura e vidros. A água pode também atrapalhar se você pretende encerar o carro.

Se você não vai encerar, trabalho terminado! Evite abrir os vidros, pois há água acumulada nos raspadores e canaletas das janelas.
Escolha outro pano seco e macio, sem coloração e aplique a cera conforme a indicação do fabricante. Sempre em movimentos circulares. Faça a aplicação em áreas pequenas. Evite as partes plásticas e de borracha, elas são atacadas quimicamente pela maioria das ceras e será difícil retirar estas marcas depois.

Não se esqueça de que é importante retirar os excessos antes que a cera espalhada seque. Esta retirada deve ser feita com um pano igual, macio, sem cor e seco. Vá repetindo este processo, por todas as partes pintadas do carro. Ao final, dê “uma geral” retirando as últimas marcas que pode ter ficado esquecidas.

Pronto, trabalho bem feito e terminado. Pintura protegida!

sábado, 14 de julho de 2012

Mais sobre o JAC J5.

O leitor Gui Araújo comentou o post (http://carrosemduvida.blogspot.com.br/2012/07/jac-j5-15-16v-4p-4-cilindros-2012.html) sobre o JAC J5:

"O J5 é aquele modelo da JAC que te ganha pelo estilo, por ser imponente, completo e te oferecer muito por relativamente pouco. Só não arrancou nas vendas por falta de divulgação, não sei pq não investiram pesado e fizeram o Faustão usar terno preto, sem camisa brega, pra fazer umas 100 propagandas..." 

Gui, mesmo com a queda do valor de venda, que saiu de (redondos) R$ 50 mil para R$ 47 mil (aqui no Rio), o J5 continua tendo concorrentes muito pesados, que dificultam as vendas do modelo que não tem marca ainda firme em nosso mercado, como coloquei nos posts seguintes (http://carrosemduvida.blogspot.com.br/2012/07/jac-j5-e-uma-opcao-na-faixa-de-50-mil.html e http://carrosemduvida.blogspot.com.br/2012/07/jac-baixa-o-preco-do-j5.html). 

O Faustão como garoto propaganda certamente ajudaria (funcionou para o J3), por isto a JAC andou veiculando um comercial com ele dirigindo o J5, mas parece que não foi suficiente...

Volto a dizer, o J5 tem muitas qualidades, mas numa decisão racional e conservadora, ele dificilmente será a opção do comprador mais criterioso.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O pneu sobressalente estreito pode ser um problema...

Meu amigo Michael leu o post a respeito de estepe fino, que equipam vários carros importados vendidos no Brasil (http://carrosemduvida.blogspot.com.br/2012/02/qual-vantagem-de-usar-o-pneu-fino-no.html).

Ele ponderou: : "se furar um pneu e houver necessidade de usar o estepe, estando o porta-mals cheio, onde será colodado o pneu furado?"

O Michael pensou numa situação que eu não tinha atentado, mas que é, de fato, um problema possível de ocorrer e de difícil solução. 

Apesar disto, ainda sou favorável aos estepes finos, pois evitam que se carregue (as vezes por anos) um conjunto pesado de roda e pneu que nunca será usado (gasto de combustível e espaço desnecessários).

quarta-feira, 11 de julho de 2012

CORREIOS mostra furgão elétrico na Rio+20.

A empresa CORREIOS exibiu num evento paralelo à Rio+20, que ocorreu na área do Museu de Arte Moderna, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, um novo veículo elétrico, elaborado em parceria com a Companhia Paulista de Força e Luz, que foi testado e aprovado ao longo de um ano de uso nas ruas de Campinas (SP).


O carro consegue rodar cerca de 80 km ao longo de uma jornada de oito horas. A recarga se dá numa tomada normalizada (ABNT) e dura cerca de oito horas.
O veículo custa cerca de R$ 80 mil, mas o quilômetro rodado é 60% mais barato se comparado ao custo do km rodado por um veículo similar movido à gasolina. Há ainda as vantagens já conhecidas, como menos barulho e menor nível de emissões.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Renault vende na França Fluence e Kangoo elétricos.

Quem esteve no Rio de Janeiro durante a Rio+20, pode ver dois modelos de carro elétrico da Renault, o Fluence e o Twizy. vende na França Fluence e Kangoo elétricos.

Na França dois carros comercializados aqui, o Fluence e o Kangoo, tem lá versões 100% elétricas. O sedã tem autonomia de 85 a 135 quilômetros, já o furgão do Kangoo tem autonomia de 80 a 125 km.

Ambos tem preços similares aos das versões movidas a combustíveis líquidos comercializadas por lá, graças aos incentivos fiscais do governo francês, que equilibram os maiores custos de produção.

Por aqui, há diferenciais de impostos para carros movidos a etanol (se comparados aos movidos a gasolina). O governo deveria pensar também em incentivar os carros elétricos, pois aqui eles fazem mais sentido que na França, pois temos mais de 75% da nossa matriz energética gerada em usinas hidroelétricas (lá a matriz energética está baseada na geração de energia em centrais nucleares).

segunda-feira, 9 de julho de 2012

JAC baixa o preço do J5!

Não devo ter sido o único que percebeu a inconsistência da proposta comercial da JAC para o sedã médio J5.

Neste final de semana a empresa postou no seu site o novo preço do J5, agora anunciado por R$ 47 mil (R$ 46.990, contra os R$ 49.990 que o carro me foi oferecido).

Para quem não leu meu post, vale a pena conferir em: http://carrosemduvida.blogspot.com.br/2012/07/jac-j5-e-uma-opcao-na-faixa-de-50-mil.html

O Focus Sedã não seria uma alternativa ao J5?

Alguns leitores reclamaram que não citei o Ford Focus como alternativa ao JAC.

Na lista do "andar de cima", de fato deveria ter citado o sedã da Ford, com seu motor 2.0, órimo acabamento e preço abaixo de R$ 55 mil, ele deveria estar na briga.

Outros perguntaram sobre o Citroën C4 Pallas. Este eu não coloquei de propósito. Acho ele caro e frágil.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Arcos no teto do Nissan March.

A Beatriz me perguntou a razão dos dois arcos no teno do Nissan March.

A resposta é simples, é reforço estrututal.

Os dois arcos em forma de parábola, com "vértices" voltados para a frente do carro, seção reta em V e baixo relêvo, permitem que se use uma chapa mais fina (e leve) no teto, sem que se perca a resistência estrutural associada ao mesmo.

Uma solução inteligente.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Motores mais modernos e mais econômicos.

Como já comentei aqui no BLOG, os motores das novas greções serão menores e mais eficientes. Vão ser mais leves, vão gastar menos combustíveis e emitir menos gases poluentes.

Nesta linha, acho que vale a pena dar uma lida na matéria no site Inovação Tecnológica, ela dá uma panorâmica nas novas tendências da indústria.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tecnologia-motores-compactos&id=010170120625&ebol=sim

segunda-feira, 2 de julho de 2012

JAC J5 é uma opção na faixa de 50 mil?

JAC J5 é uma opção na faixa de 50 mil?

Esta pergunta eu fiz a mim mesmo, pois estou pensando em trocar o Sandero Stepway da minha mulher.
Como ganhei um convite de um amigo (que tem um JAC J3 e está muito satisfeito) para fazer um test-drive, resolvi “dar uma chance” para a JAC. Fui à concessionária mais perto da minha casa e escolhi um J5, para mim o mais interessante da gama (estavam disponíveis o J3, J3 Turim e J6).
O resultado do test-drive foi positivo (veja o outro post desta mesma data, com meus comentários sobre o test-drive) mas o J5, para os meus conceitos, caiu numa faixa difícil. Vale lembrar algumas alternativas disponíveis no mercado (todas com ABS, air-bag, som, ar-condicionado e direção assistida):

- Fiat Línea (motor 1.8 flex) sai por R$ 53 mil.
- Kia Cerato (melhor acabado, motor 1.6 e câmbio de 6 marchas), custa R$ 53 mil.
- Nissan Sentra (melhor acabado, câmbio de 6 marchas e motor 2.0 flex) custa R$ 48 mil.
- Nissan Tiida Sedan (desenho duvidoso, mas melhor acabado, câmbio de 6 marchas e motor 1.8 flex) custa R$ 43 mil.
- Renault Mégane Grand Tour (motor 1.6 flex e porta-malas enorme) custa R$ 47 mil.

Ainda podemos comparar com o “andar de cima”, com alternativas no entorno dos R$ 60 mil (Toyota Corolla 1.8, Honda Civic 1.8, Chevrolet Cruze 1.8, VW Jetta 2.0 e Renault Fluence 2.0) nas suas versões manuais de entrada, ou ainda o Fiat Linea, o Nissan Sentra e o Peugeot 408 nas suas versões com câmbio automático/automatizado.

 A vida dos vendedores da JAC (para vender o J5) não será fácil. É melhor se concentrarem no J3 e J6, mais competitivos nas suas faixas de mercado

 Em tempo, voltando à pergunta título, a resposta é não. Se custasse uns R$ 42 mil, talvez.

JAC J5, 1.5, 16V, 4P, 4 cilindros, 2012

Test-drive

Km iniciais – cerca de 280 km
Km rodados – uns 10 km
Local do teste – Rio de Janeiro
Cenário de teste – ruas da Zona Sul do Rio de Janeiro

Na direção – A direção hidráulica é leve, mas não poderia qualificá-la de precisa, a sensação é parecida com os dos carros da década de 80, como os Santanas e Opalas., para as manobras de estacionamento é ótima, com bom jogo e bem macia. A posição de dirigir é muito boa, o volante tem regulagem de altura e o banco do motorista tem regulagens de altura e lombar, além das de distância e inclinação.

domingo, 1 de julho de 2012

Eliminador eletrônico de ruidos.

Um leitor perguntou o que significa a sigla ANC. Ela se refere ao dispositivo de cancelamento de sons indesejáveis (do inglês Active Noise Cancellation).

Este dispositivo instalado empoucos e luxuosos carros, realiza a função de eliminar ruidos indesejáveis e funciona da seguinte maneira:

- microfones instalados no carro fazem a leitura dos sons gerados no carro;
- uma central eletrônica filtra as frequências previamente definidas que devem ser eliminadas;
- o sinal destes sons são invertidos e enviados a um sistema de amplifivcador e alto-falantes que emite o sinal invertido.

Como resultado, ao ouvido humano, os sons indesejáveis são eliminados (soma de dois sinais iguais e invertidos).

Óleo do motor do Pontiac.

Um leitor me perguntou quantos litros de óleo devem sem colocados no motor de um Pontiac antigo. Respondo a ele e a outros que tenham a mesma dúvida com carros importados que é importante saber o ano e o modelo do carro, se possível também saber as características do motor (número de cilindros e volume).

Como é de se esperar, não sei estes dados de cabeça e vou ter que pesquisar. As características do carro e do motor podem facilitar a busca.