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domingo, 29 de janeiro de 2012

Mazda CX-7 2.5 litros 4 cilindros 4x2


milhas iniciais do teste – 2 milhas
milhas rodadas – mais de 500 milhas
Local do teste – Califórnia / Estados Unidos / Jan./2012
Cenário de teste – cidade, vias expressas e freeways.



Comentário inicial – Para quem tinha dúvida do que é um CROSSOVER eis um bom exemplo. O CX-7 tem espaço para bagagem de uma família e anda como um carro esporte. Nesta versão de entrada, com motor 2.5 (existe uma outra, de 2.3 litros, com turbo-compressor e injeção direta) o carro é divertido e não deixa a desejar quando a família está com todas as malas.

Espaçoso e bem acabado, o CX-7 é confortável, mas os japoneses acertaram a suspensão para uma tocada esportiva, o que deixa o carro meio duro para o uso familiar. Para o meu gosto, o acerto é perfeito.



Ágil na cidade o CX-7 encontra seu habitat nas estradas, rápido, estável e econômico (faz mais de 12 km/l ajustando 120 km/h no “Cruise Control”), mas o Mazda fica mesmo à vontade nas estradas com curvas fechadas, mais raras no EUA.

Na direção – A direção é leve nas manobras e sobe “o peso” rapidamente, deixando a sensação de esportividade ao dirigir. Ela transmite bastante as irregularidades do solo. As rodas de aro 17 com pneus de uso misto não ajudam muito o conforto, mas o resultado geral é muito bom em termos de dirigibilidade.

Do motor e câmbio – O quatro cilindros, de 2.5 litros, não é dos mais silenciosos, quase inaudível em marcha lenta, ele se mostra logo ao ser cutucado o acelerador. O ronco é grave e agradável, coerente com as pretensões esportivas deste Mazda. As respostas ao acelerador são sempre rápidas. O câmbio (de cinco marchas) é automático e bem escalonado, tendo a opção de trocas seqüenciais na alavanca de marchas (pura diversão numa subida de serra).


Da suspensão e do chassis – A suspensão é firme, o CX-7 não tomba nas curvas e é muito firme nas retas. A carroceria, além de bonita é bem construída e rígida. A tração é dianteira, eliminando eventuais pretensões off-road do proprietário.

Do acabamento e conforto – O acabamento é muito bem cuidado, com materiais de ótima qualidade, o som é muito bom, mas nada prático, aliás como o resto do painel. No volante há 17 botões e no painel são outros quase 40 botões. Usar o CX-7 requer um “curso de mestrado na Sorbonne”. Vale lembrar que esta é a versão de entrada. As versões topo têm várias outras “firulas” que adicionam dezenas de botões / funções ao painel, volante, retrovisores, etc (aí só fazendo doutorado...). Para compensar, regulagem de altura e profundidade do volante (a tecla de controle não está entre os 17 botões, a buzina também não!). Detalhes em couro dão toque refinado no interior de bons materiais.

Pontos fortes – Linhas harmônicas e modernas da carroceria, fora do lugar comum. Motor forte e acelerações rápidas. Esportividade. Bom espaço para passageiros e bagagens. Bom acabamento. Economia de combustível.

Pontos fracos – Falta um GPS e controle digital no ar condicionado Ainda não ser vendido oficialmente no Brasil.