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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fiat Siena Fire ELX 1.0 16V 4P 2001



Estas fotos são de um Siena quase igual ao meu.

km inicial do teste – 0 km
km rodados – mais de 30.000 km
Local do teste – Rio de Janeiro, Mar/2001 a Mai/2003
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Na direção – O carro foi uma surpresa já ao sair da concessionária. O silêncio, a resposta ao acelerador e ao volante, parecia que tinham me entregue o carro errado, com motor e preço bem maiores. A direção (com assistência hidráulica) é leve e direta, permitindo manobras rápidas e precisas, transmitindo pouco as irregularidades do solo. A posição de dirigir é boa, sem regulagem de altura do banco do motorista, mas com regulagem da coluna. O rodar é macio, silencioso, muito acima da média dos demais carros “populares” da mesma época.

Do motor e câmbio – O quatro cilindros, de 1.0 litros, de 16V é muito bem acertado, silencioso e estável, “empurra” muito bem o Siena. Está bem casado com o câmbio e coerente com o peso e a proposta do carro. O câmbio de cinco marchas é curto, mas bem escalonado, ajuda a tirar o máximo do motor, que não parece um multi-válvulas sem comando variável. O motor teve um mapeamento eficiente e o carro ganhou desempenho e economia, com relação aos 1.0 da FIAT da geração anterior.

Da suspensão e do chassis – A suspensão é firme, sem comprometer o conforto. Nas curvas transmite segurança e não existe o balanço das versões mais modernas. Ao longo dos mais de 30.000 km, quando apenas fiz a manutenção prevista em manual, o Siena não apresentou nenhum defeito, um “tapa com luva de pelica” nos detratores da marca no Brasil.


Do acabamento e conforto – O acabamento é bom, com tecidos e revestimentos plásticos de boa qualidade. O nível de ruído é baixo para a categoria. O porta-malas é excelente, em tamanho e acessibilidade. A vida a bordo é amenizada pelo bom layout interno e pelo pacote ELX. Com quatro portas que abrem em grandes ângulos, o acesso é fácil. No banco de trás, dois adultos viajam com razoável espaço. Há agradáveis firulas eletrônicas (chave codificada, faróis que ficam acesos depois de você sair do carro e temporizador da luz interna). O painel é completo, com bonita e esportiva iluminação vermelha, vem equipado com conta-giros, o que, para os “iniciados”, ajuda a tirar o máximo do “motorzinho” (adjetivo injusto pelo o que este 1.0 oferece).

Pontos fortes – Conjunto motor / câmbio de bom acerto e desempenho. Bom acabamento e layout internos. Baixa manutenção. Bom preço de revenda. Ótimo porta-malas.

Pontos fracos – Chave codificada já não é barreira para os ladrões “profissionais”. Mesmo sendo a versão topo, não havia rádio (só como opcional).