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domingo, 4 de dezembro de 2011

Opel Astra SW 1.8TDi 4P 2005 (similar ao nosso Chevrolet Vectra)





km inicial do teste – cerca de 5.000 km
km rodados – mais de 1.000 km
Local do teste – Milão, Como, Cólico, Luggano e Saint Moritz
Cenário de teste – cidade e estradas do Norte da Itália e Sudoeste da Suíça.

Comentário inicial - O Opel Astra SW não foi importado oficialmente para o Brasil. Há raros exemplares, importados independentemente, normalmente via algum corpo consular. A plataforma é a mesma do nosso Chevrolet Vectra de terceira (e última) geração, numa versão “perua” que nunca foi fabricada no Brasil. Esta foi a minha primeira experiência de longa distância dirigindo um carro de passeio movido a diesel, foi também a primeira vez que vi o que sofrem os carros por lá em termos de variação de temperatura, pois saí de Colico (na Itália) a 30 graus e cheguei em pouco mais de duas horas ao ponto mais alto da Europa em estrada asfaltada (já na Suiça), já com neve e temperaturas abaixo de zero !

Na direção – A direção hidráulica é progressiva, precisa e direta, transmite poucas irregularidades do solo (as poucas desta região). A sensação ao volante é agradável, com muito razoável conforto e segurança, ao estilo e gosto europeus. Os bancos são confortáveis e prendem bem o corpo do motorista. O motor não empolga, mas leva o carro com facilidade.

Do motor e câmbio – O quatro cilindros, movido a diesel e turbo alimentado, de 1.8 litros, dinamicamente não empolga a quem está habituado aos motores do ciclo Otto (gasolina, etanol ou GNV), mas as respostas ao acelerador não decepcionam. O câmbio manual de seis marchas é bem escalonado, com a sexta marcha bem longa, numa clara opção do fabricante pela economia de combustível, o que, na prática acaba se tornando a maior surpresa do carro, a economia (em todo o circuito a média de consumo ficou no entorno de notáveis 20 km/l).

Da suspensão e do chassis – A suspensão é firme, sem excessos, o carro não inclina nas curvas, e mesmo sendo um carro “de família” permite uma tocada mais esportiva nas fantásticas estradinhas vicinais da Lombardia e da Suíça, onde curvas incontáveis e afasto perfeito são um convite aos abusos.

Do acabamento e conforto – O acabamento é bem cuidado, com materiais de ótima qualidade, com desenho moderno, beirando o futurista. O nível de ruído é baixo, mas a “máquina de costura” típica dos motores diesel pode ser ouvida claramente nas acelerações mais fortes. O desenho da carroceria bem resolvido, mas conservador, nesta versão SW ficou mais equilibrado que nosso Vectra sedan.

Pontos fortes – Acabamento e layout interiores. Economia de combustível. Enorme porta-malas. Pena que não veio para cá.

Pontos fracos – No Brasil, pouquíssimos exemplares foram importados, só vi um destes rodando em São Paulo