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domingo, 4 de dezembro de 2011

Chrysler PT Cruiser 2.4 litros, 4 portas, 2007







km inicial do teste – cerca de 15.000 km
km rodados – mais de 1000 km
Local do teste – Califórnia / EUA / Maio 2008
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas de Los Angeles

Comentário inicial - O PT Cruiser foi uma das bem sucedidas tentativas da indústria automobilística de resgatar o design de carros de tempos passados e revisitá-los com os padrões atuais de estética e funcionalidade. Enquadrado pelo mercado na categoria de “fun car” (carro para diversão), ele pode ser usado no dia a dia, sem qualquer restrição, a não ser que você queira passar desapercebido...

Na direção – A direção é leve, progressiva e não muito direta, transmite poucas irregularidades do solo, mas “passarinha” um pouco se você acelerar fundo (e seu PT não tiver controle de tração). A sensação é de conforto, aliada à uma certa frustração, pois um carro de desenho tão inspirado, faz crer que vai oferecer algo mais ao ser dirigido, o que na prática não é verdade. O PT é um carro comum, vestido  para um baile à fantasia.

Do motor e câmbio – O quatro cilindros, de 2.4 litros, é silencioso e vibra pouco, leva bem o carro, como num sedã de família. Não há pretensões esportivas. O câmbio é automático de quatro marchas, mas para um “fun car”, um câmbio de seis marchas (manual ou automático) seria mais coerente e ajudaria o motor a se apresentar melhor.

Da suspensão e do chassis – Macia em todo o curso, sem ser “molenga”. O carro é firme (no padrão americano) nas curvas. Não é um Hot Rod, como o desenho poderia sugerir a alguns, é um carro familiar. A carroceria é firme e bem acabada.

Do acabamento e conforto – O acabamento interno é muito bem cuidado, com design coerente com o exterior do carro. Os materiais são de boa qualidade, o som é bom, o nível de ruído é médio e a vida a bordo é muito fácil, com portas largas e espaço para todos. A sensação é de conforto e qualidade. O painel de desenho agradável, mas poderia ser mais ousado. Os metais escovados dão ar esportivo. O desenho da carroceria é inconfundível e privilegiou também o espaço interno, inclusive no enorme porta-malas.

Pontos fortes – Estilo marcante. Espaço interno e no porta-malas. Bom acabamento. Status.

Pontos fracos – Decepcionante como “fun car”. É um carro normal fantasiado (lembra aquela mulher do vizinho que você só vê na rua, linda, bem vestida e maquiada, até que um dia você a vê na janela do quarto acordando...)