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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Chevrolet Venture, V6, 4 portas, 2003



km inicial do teste – mais de 10.000 km
km rodados – mais de 1.000 km
Local do teste – Califórnia e Nevada / EUA / Jan 2004
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas da Califórnia e de Nevada

Comentário inicial - A Venture é uma “minivan” rara no Brasil, muito poucas foram importados, mas nos EUA é lugar comum, é uma referência de apreciadores da marca e deste tipo de carro, que atende bem às famílias. Normalmente é o segundo carro da família, dirigido pela mãe, para ir ao mercado e transportar os filhos.

Na direção – A direção é leve, progressiva e não muito direta, transmite pouco as irregularidades do solo. O acelerador responde suavemente e só pisando fundo dá para ouvir o motor , ajustado para o conforto. A sensação é de conforto e espaço, sem sofisticação.

Do motor e câmbio – O V6 é muito silencioso. Sendo um carro de família, grande e pesado, não há como pretender uma tocada mais esportiva. O câmbio automático, com alavanca na coluna de direção, casa suavemente com o V6.

Da suspensão e do chassis – Macia em todo o curso, a suspensão foi elaborada para o rodar macio. A carroceria balança nas curvas feitas raidamente. Em velocidades elevadas é bastante sensível aos ventos laterais.

Do acabamento e conforto – O acabamento é muito bem cuidado. Os tecidos e demais materiais são de boa qualidade, o som é razoável. O nível de ruído interno é baixo. A vida a bordo é muito fácil, com sete lugares, com portas largas e espaço para todos. A sensação é de conforto, ajudado pelo acionamento elétrico da porta-deslizante traseira direita O painel é simples e de desenho clássico, coerente com a proposta do carro. O desenho da carroceria segue a fórmula da categoria, sem detalhes marcantes.

Pontos fortes – Conforto para sete passageiros. Estilo discreto. Layout e espaço interno. Ótimo espaço no porta-malas, mesmo com sete passageiros a bordo (fato raro mesmo na categoria). Praticidade.

Pontos fracos – Balanço da carroceria nas curvas. No Brasil, há poucos para definir um mercado, o que leva a crer que a manutenção deve ser dificultada.